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Integração entre corpo clÃnico dará à pacientes mais precisão e rapidez no diagnóstico, trata
19 de Fev de 2021 ás 15h 48min
O corpo clínico do Hospital Santo Antônio tem se reunido, semanalmente, para uma capacitação coletiva e troca de experiências sobre como receber o paciente e como tratá-lo de maneira eficaz até a sua alta. Captaneados pelo doutor Achilles Rohlfs Barbosa, médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, fisioterapeutas passam por troca de experiências, identificando a melhor forma de entregar um paciente, por exemplo, para os cuidados intensivos.
Achilles, que é o coordenador da UTI geral do Santo Antônio, mostrou ter uma visão bastante ampla e precisa dos caminhos que o paciente percorre até chegar à um leito de UTI. Com isso, o intensivista também convidou colegas de outros hospitais e até socorristas da concessionária que administra a rodovia BR 163. “Nós recebemos pacientes de outros hospitais que, pelo fato de não terem leitos de UTI, regulam seus pacientes para o nosso hospital. Assim também é com o socorro das rodovias. Antigamente, hospital particular não podia receber paciente direto pela emergência, mas hoje já pode. É muito mais tranquilo quando recebemos um paciente já de maneira correta, sabendo que o primeiro atendimento foi correto para o trauma específico, fica bem mais fácil dar a continuidade”.
O intensivo [treinamento / troca de experiência] da noite dessa semana foi voltado para paciente em choque que pode chegar à uma UTI, tanto pela triagem da enfermagem, quanto por uma ambulância vinda de outro hospital quanto de um acidente de trânsito. “Essa interação ajuda a pedir uma vaga mais específica”, justifica.
As discussões também envolveram como lidar com um paciente já no leito intensivo. O médico defendeu junto aos colegas das mais diversas especialidades que é preciso olhar o paciente de forma multidisciplinar. Não podemos nos apegar apenas aos monitores. Temos que examinar cada paciente de forma individual e várias e várias e várias vezes durante o mesmo plantão”, disse aos colegas ao enfatizar que o exame individualizado pode fazer a diferença.
A troca de experiência e intercâmbio entre o corpo clínico do Santo Antônio já tem programação fechada até o meio desse ano e envolverá profissionais das mais diversas áreas e especialidades da unidade hospitalar. Lembrando que o convite também está aberto para os demais hospitais de Sinop. Essa semana foi o segundo encontro (choque / marcadores de perfusão e monitoração hemodinâmica básica). O primeiro encontro tratou de indicações de admissões e alta de UTI e detecção de disfunções orgânicas agudas. Já o próximo prevê o tema sepse-diagnóstico e tratamento.
Luciano André / assessoria HSA
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